quarta-feira, 27 de abril de 2011

A cabeça de Steve Jobs e o sucesso da Apple

Mesmo que você não seja uma pessoa muito liga ao mundo da tecnologia, provavelmente já deve ter ouvido falar nos famosos iPod, iPad ou iPhone, não é mesmo? Pois é. Estes novos brinquedinhos vem revolucionando tudo nos últimos anos e isso já nem é mais novidade. No lançamento do iPad no Brasil, as filas nas lojas da Apple se estendiam por centenas de metros, algumas dando a volta em quarteirões. O mesmo já havia acontecido com o iPhone, tempos antes e em menor escala com o iPod.

IPhone
Mas o que esses produtos têm de tão bom assim? Será que há algo realmente magico em deslizar seu dedo de um lado para o outro na tela de um tablet que custa 3 vezes mais caro que um tablet comum, que já existia muito antes da criação do iPad? Sabe qual a minha opinião sobre isso? Sim. Há algo de mágico. Não só nisso. Há algo de mágico em tudo que é produzido oriundo da mente do homem mais criativo, inventivo e louco do século XX; Steven Paul Jobs, mais conhecido como Steve Jobs.

Eu, na Agencia Salla
Até meados de 2008, antes mesmo de começar a trabalhar com publicidade, eu nunca havia visto um Macintosh de perto. Só ouvia falar em computadores lindos, que nunca travavam e que faziam os PCs parecerem calculadoras. A primeira experiência com um iMac, na agencia Salla Comunicação, onde trabalho até hoje, foi a mais prazerosa o possível.

Me vi diante de um maravilhoso computador branco, com tela de 22 polegadas e que, inacreditavelmente, não tinha gabinete! Como podia alguém esconder e minimizar todas aquelas placas em meros 7 ou 8 centímetros de monitor? Além disso, havia toda a beleza do Sistema Operacional, a funcionalidade do Dock e os inúmeros outros benefícios que o iMac possuía sobre os PCs que eu já havia usado. Mas nesse dia, eu descobri que uma coisa sobre o Macintosh era mentira... Eles travam sim.

Mas voltemos ao motivo da magica. Sou obrigado a dizer que adoro tudo que tenha “I” na frente do nome, mas que essa adoração tem um motivo mais estranho... O próprio Steve Jobs e sua história. Serei sincero; não o admiro muito como pessoa, mas sim como empresário. Sinto que ele é o tipo de pessoa que nasceu para a fama. E como li na revista Veja certa vez, “Jobs é especialista em criar coisas que não precisamos, mas sem as quais não podemos viver”.

Steve Jobs. O cara tem trabalho até no nome!
Esse talento para o empreendedorismo e essa habilidade em aplicar os fundamentos do marketing, ou seja, fazer com que você pense que precisa de uma coisa que na verdade, você apenas quer; isso é a magica de Jobs. E é isso que me atraí nos produtos da Apple. Eu sei que cada detalhe, desde a caixa até a cor e o tamanho do parafuso, foi pensado para que as pessoas olhassem o produto e quisessem tê-lo. E elas realmente olham e querem.

O filme produzido pelo canal de TV a cabo TNT, "Pirates of Silicon Valley" (Piratas do Vale do Silício, em português), apesar de caricato, mostra esse lado de Jobs, que é único. A forma como ele fazia sua equipe brigar entre si para extrair de cada um o melhor possível é desumana, mas inegavelmente, mostra que esse tipo de atitude dá resultados bons.

Jobs e Bill Gates
Outra parte interessante da vida de Jobs abordada no filme é a sua rivalidade com Bill Gates, o dono da Microsoft. A disputa que existia entre eles e suas respectivas empresas muito antes de serem considerados os ícones e "ídolos" que são hoje apenas demonstra o quanto cada um merece respeito, mesmo que eles não tenham feito as coisas da forma mais ortodoxa possível. Mas o que sabemos é que, apesar de tudo, atualmente eles se tornaram bons amigos e a prova disso são as muitas parcerias entre suas empresas, como o Microsoft Office para Mac.

Só para concluir, eu digo: Cada produto da Apple transporta em si uma história, um motivo e um sonho de um “maluco”. Cada vez que alguém compra um iPad, certamente este alguém está levando para casa uma “Creative Box” e isso, não tem como negar. Ao menos para mim, a mágica da Apple reside nessa qualidade, nesse hipnotismo e é por isso que eu sempre serei um “macmaníaco”.


Referência Biibliográfica:
A cabeça de Steve Jobs, de Leander Kahney

Agradecimento: Creative Box Design

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